Excel Intermediário: Ocultar erros em fórmulas


Quando existe uma grande quantidade de dados que são aplicados a fórmulas de cálculos como soma ou porcentagem, geralmente, no caminho desta grande quantidade de dados, existem células sem valores ou com outros caracteres. O resultado comum  destas fórmulas geralmente são erros como:

#DIV/0!, quando algo tenta ser dividido por zero
#N/D, quando o valor da célula não está disponível previamente
#VALOR!, quando uma fórmula tenta calcular número com texto

Análise de caso típico de erro: no meio de um cálculo replicado em várias células, encontra-se uma celula com um hífen em formato de texto que representa para o usuário uma célula vazia, indicando a inexistência de dados, por exemplo:



Tentativa de cálculo de divisão entre B5, com um hífen e B7, "1100".

Resultado do cálculo de divisão de "hífen" por "1100": "#Valor!"

Ao fazer este cálculo em apenas uma célula, a mensagem de erro na fórmula é facilmente perceptível e manualmente possível de se corrigir, mas quando uma fórmula é utilizada em muitos dados, recomendá-se utilizar a formula SEERRO(valor; valor_se_erro) como padrão para todas as fórmulas cálculadas no intervalo de dados.
Se, neste caso, a fórmula acima tivesse sido utilizada e aplicada em todo o intervalo de cálculo, como abaixo:

Inserção da fórmula de divisão em todo o interválo de cálculo. Para isso, foi preciso adicionar "$" em B7, já que esta é a célula padrão que os números divisíveis devem ser calculádos. Após utilizar "$", B7 fica "travado" e pode-se arrastar a fórmula em todo o intervalo.

Quando a execução da fórmula chegasse na linha com hífen, a fórmula condicional identificaria que o caso se aplica a um erro e retornaria o que foi predeterminado na fórmula como resultado. No caso, um outro hífen.


Fórmula aplicada ao intervalo de cálculo

Resultado da utilizaão da fórmula: Valores sem erro permanecem calculados normalmente e valores com erro retornam resultado predeterminado na fórmula.


Entendendo a fórmula SEERRO(valor; valor_se_erro):
  • " SEERROS " - Se forem encontrado erros
  • " (valor " - O Excel calculará o valor determinado na fórmula normamente como se esta fosse digitada da forma comum na barra de fórmulas, no caso, uma divisão "=B2/B7".
  • " ; " - este caractere significa "se não", que indica um caminho alternativo para a fórmula condicional "SE".
  • " valor_se_erro) " -  valor executado caso o valor anterior apresente erro. Pode-se utilizar uma outra fórmula ou exibir uma mensagem de erro na célula. Para isso, é necessário inserir a mensagem entre aspas, como foi utilizado na fórmula de exemplo das imagens, para que o Excel cite como resultado o que está dentro destas aspas.

SCRUM, uma das melhores metodologias para reuniões


O SCRUM, possivelmente, é uma das melhores metodologias já inventadas para reuniões. Uma outra "metodologia" que entra no ranking das melhores são as reuniões "de pé". Esta foi aplicada e clamada por Mike Bloomberg, dono da Bloomberg L.P, empresa fornecedora de dados sobre o mercado financeiro. Ele disse para a EXAME:
"Depois de uma reunião longa e infrutífera, usei o bom senso. Removi as cadeiras da sala. Em pé as pessoas ficam cansadas logo e tratam de ser objetivas. É simples."

Mas o ponto relevante dessa classificação é a preocupação pela objetividade e agilidade dos encontros corporativos. Do modo tradicional, o SCRUM, que pode até ser realizado "de pé" também, certamente vence em produtividade.


Sua metodologia, normalmente, é aplicada para desenvolvimento de produtos, softwares e gerenciamento de projetos, mas o estilo pode ser aplicado na maioria das longas reuniões. Na prática, o SCRUM se baseia em:

  • Reuniões rápidas, de 15 minutos;
  • Realizadas impreterivelmente no horário marcado, sem atrasos;
  • Encontro diário;
  • Sempre no mesmo local;
  • Todos os envolvidos podem participar da reunião, mas somente os líderes falam.
  • Para que esse tipo de reunião funcione, as equipes precisam se auto organizar.
  • O produto acompanhado no SCRUM evolui através de ciclos de SPRINTS.
  • Apenas 3 perguntas são feitas: O que foi feito ontem, o que fará hoje e o que impedirá que o faça.
  • A cada SPRINT, é realizado um SPRINT BACKLOG (como uma ata de reuniões normais).

Há 3 grupos de participantes distintos em um SCRUM: PRODUCT OWNER, SCRUMMASTER e o TEAM (equipe) que desenvolverá o produto.
  • O PRODUCT OWNER é responsável por produzir o Product Backlog, que define o objetivo do SPRINT;
  • O SCRUMMASTER produz o Sprint Backlog
  • O TEAM, analisa o Product Backlog e levanta as etapas que se compromete desenvolver neste SPRINT.

Inteligência: necessária mas nem sempre utilizada

DEEP ATACK, figura 1-1. FM 34-3 Intelligence Analysis 
Headwuarters, department of the army (distribuição aprovada para lançamento ao público).


Dezenas de soldados avançando contra a trincheira inimiga com armas levantadas e agitadas pelas duas maos, gritando e correndo. Este cenário pode, figurativamente, ser aplicado para muitas empresas em sua ignorância sobre seu mercado de atuação. Uma atitude como destes soldados é semelhante a um planejamento executado sem análises de inteligência estratégica.

Um planejamento pode ser idealizado por diversos setores em uma empresa, seja para diminuir a taxa de rotatividade de funcionários pelo RH, controlar inadimplentes pelo Contábil, lançar uma campanha publicitária pelo Marketing, aumentar as vendas pelo Comercial. Mas, nenhum desses planejamentos, em nenhuma destas diversas áreas, são capazes de se sustentar sem dados de inteligência. Na verdade, até podem ser. Tiros no escuro ainda possuem probabilidade de assertividade, mas contar com o acaso não é fazer planejamento.

A expectativa é que os profissionais responsáveis pelos planejamentos de suas áreas sejam os responsáveis por terem essa mentalidade de inteligencia e criar um plano com mínimas falhas, tendo conhecimento prévio de todas as estatísticas internas, do mercado, do passado, do presente e a projeção do futuro. Mas ocorre, muita das vezes, ineficiências nestes planejamentos por falta de foco, incapacidade analítica, falta de tempo ou qualquer outro motivo que impeça pensar além do essêncial. É por esse motivo que profissionais especializados em inteligência estão surgindo e em ascensão nos últimos 10 anos.

Ao trazer essa necessidade para um âmbito mais devastador e mundial, na guerra do Iraque, em 2003, Saddam Hussein recusou permitir investigações da ONU devido a existência de produção de armas de destruição em massa no país. O resultado dessa recusa gerou instabilidade governamental regional, US$ 1 trilhaõ de gastos mundiais e 103 mil civis mortos, incluindo o próprio Saddam Hussein.

Analisando o fim da guerra (2011), a atitude de Saddam parece ter sido, ou irracional e pessoal ou, no mínimo, sem estudos de consequências (o que para um governo é prática essêncial). A guerra chamou a atenção e exigiu esforços de milhares de pessoas envolvidas por 3.209 dias. Se o Iraque utiliza-se da inteligência natural do corpo humano (cognitiva), de associar fatores e usar isso para tomar decisões melhores, em sua decisão, ou ele utilizaria estas armas e acabaria com os Estados Unidos ou o mundo inteiro ou, se não fosse a intenção utilizá-las, as teria destruído (caso realmente as tivesse), preservando assim a imagem do Iraque, sua estabilidade governamental e todos os gastos e mortes. Essa conclusão não era tão difícil de se observar. Cogitando superficialmente, a seriedade e intenções irrevogáveis de invadir o país pela ONU e o poder militar e econômico dos Estados Unidos são bastante previsíveis na maioria de suas decisões pelo histórico de ações tomadas em situações de riscos do passado.

Ao trazer essa necessidade para um âmbito mais devastador e mundial, na guerra do Iraque, em 2003, Saddam Hussein recusou permitir investigações da ONU devido a existência de produção de armas de destruição em massa no país. O resultado dessa recusa gerou instabilidade governamental regional, US$ 1 trilhaõ de gastos mundiais e 103 mil civis mortos, incluindo o próprio Saddam Hussein.

Analisando o fim da guerra (2011), a atitude de Saddam parece ter sido, ou irracional e pessoal ou, no mínimo, sem estudos de consequências (o que para um governo é prática essêncial). A guerra chamou a atenção e exigiu esforços de milhares de pessoas envolvidas por 3.209 dias. Se o Iraque utiliza-se da inteligência natural do corpo humano (cognitiva), de associar fatores e usar isso para tomar decisões melhores, em sua decisão, ou ele utilizaria estas armas e acabaria com os Estados Unidos ou o mundo inteiro ou, se não fosse a intenção utilizá-las, as teria destruído (caso realmente as tivesse), preservando assim a imagem do Iraque, sua estabilidade governamental e todos os gastos e mortes. Essa conclusão não era tão difícil de se observar. Cogitando superficialmente, a seriedade e intenções irrevogáveis de invadir o país pela ONU e o poder militar e econômico dos Estados Unidos são bastante previsíveis na maioria de suas decisões pelo histórico de ações tomadas em situações de riscos do passado.

A inteligência, seja militar, governamental, competitiva, estratégica, mercadológica ou qualquer outro termo e campo similar que suporte a prática de inteligência, raciocínio, imaginação e concepção de afirmações extraídas de análise de informações, é essencial no âmbito mundial para garantir tomada de decisões favoráveis social e economicamente. Da sua importancia e prática, tudo, literalmente, deveria ser decidido utilizando este conjunto de faculdades mas, ironicamente, nem sempre é. As soluções para minimizar esse desfalque é estimular o uso da inteligência ou, para intensificar o foco nesta prática, criar setores específicos para isso, como a CIA (Central Intelligency Agency) nos os Estados Unidos, ou setores de inteligência de mercado em empresas, por exemplo.